Hoje eu vou falar de um dos meus livros favoritos:
"Sim, Sim, Não Não".
Esse livro foi escrito por este sacerdote que eu admiro muito: Monsenhor Jonas Abib, o fundador da Comunidade Canção Nova.
Esse livro gerou uma polêmica muito grande e rendeu até um processo ao Monsenhor Jonas Abib, e eu vou explicar isso mais a frente.
Antes vamos conhecer um pouco do conteúdo desse livro:
O título do livro é baseado no Evangelho segundo
São Mateus 5,37, onde Jesus alerta dizendo:
"Dizei somente: Sim, se é sim,; não se é não. Tudo o que passa além disto vem do maligno".
A proposta do livro é justamente essa: Denunciar as obras das trevas. E o que são as obras das trevas de acordo com o livro? São enumeradas algumas: controle mental, ioga, astrologia, magia, invocação dos mortos (espiritismo).
Cada capitulo termina com uma oração de renúncia, onde o leitor é convidado a dizer não para as obras das trevas e dizer sim à Deus.
A edição comemorativa do livro, que é a que eu tenho, vinha acompanhada por um CD com as orações do livro, rezadas pelo próprio autor, Monsenhor Jonas Abib.
No ano de 2008, o Ministério Publico da Bahia entrou na justiça alegando que o livro discriminava as religiões de origem africanas, como, o candomblé e a umbanda, e pedia que o livro fosse retirado de todas as livrarias
Eu já tinha ouvido falar do livro, mas o que me incentivou a compra-lo foi justamente essa polêmica, tanto é, que eu comprei logo que saiu a notícia do processo e de que o livro seria proibido e recolhido das livrarias. Esse processo ajudou de certa forma a divulgar ainda mais o livro. Como na época da perseguição aos Cristãos, matavam um para faze-lo calar, mas com o seu testemunho, mais pessoas se convertiam.
Se é para proibir esse livro porque ele fala contra o espiritismo, contra o que ensina as religiões de origem africanas, então, vamos proibir a Bíblia, pois, ela também condena essas práticas.
Bom, os ministros do STF absolveram o Monsenhor Jonas Abib. Ficou claro que a ação fere a liberdade religiosa e de expressão, que é garantida como DIREITO FUNDAMENTAL no
Art. 5º da Constituição Federal.
Sendo assim, por 4 votos a 1, a Primeira Turma do STF, compreendeu que as citações do livro estão dentro da liberdade religiosa e de expressão.
Ta aí um livro que eu recomendo, tenho certeza que você vai gostar e que este livro vai lhe ajudar a se aproximar cada vez mais de Deus.
Edmilson Aparecido
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Edmilson Aparecido é autor de vários livros, comunicador, compositor.
Escreve artigos para vários, sites, blogs, jornais e revistas
Site Oficial: www.edmilsonaparecido.com
Contatos: contato@edmilsonaparecido.com
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